“Agora é continuar para sermos ainda mais fortes e mais competitivos” – José Manuel Constantino
8 de Agosto, 2021Terminou a participação portuguesa nos Jogos Olímpicos de Tóquio (2020) e o resultado superou os objectivos iniciais delineados pelo Comité Olímpico de Portugal que apontava, pelo menos, a duas medalhas e doze diplomas (atletas classificados até ao oitavo lugar).
No final, Portugal alcançou então quadro medalhas olímpicas (Pedro Pablo Pichardo, ouro no triplo salto; Patrícia Mamona, prata no triplo salto; Jorge Fonseca, bronze no judo e Fernando Pimenta, bronze na canoagem) e quinze diplomas.
De acordo com a Tribuna Expresso, José Manuel Constantino, Presidente do Comité Olímpico de Portugal, afirmou que “”tínhamos previsto um resultado não inferior a duas posições de pódio, alcançámos quatro. Um resultado não inferior a 12 diplomas, alcançámos 15, nos quais se incluem os quatro pódios” e frisou ainda os “três recordes nacionais, cinco recordes pessoais, 17 melhores marcas em Jogos Olímpicos e 26 melhores classificações também em Jogos Olímpicos”. No seu entender, o balanço geral foi claramente positivo, embora peça mais apoios, medidas e recursos que favoreçam o desenvolvimento do desporto nacional, de forma a que o país regresse mais forte nas próximas competições olímpicas.
Relativamente ao facto de alguns atletas participantes serem naturalizados, José Manuel Constantino considera que é um não-assunto, recordando que “vários vieram para cá porque os pais escolheram Portugal para viver. A sua formação desportiva é feita em Portugal. Significa que 88% da nossa missão tinha atletas cuja formação desportiva foi feita em Portugal”. Por outro lado, José Manuel Constantino relembra que esses mesmos atletas escolheram, por sua livre vontade, representar o nosso país e, através da sua entrega e esforço, procuram dar alegrias aos portugueses.
Neste Domingo, encerram-se oficialmente os Jogos Olímpicos de Tóquio.
Créditos da Imagem: Matthias Hangst/Getty Images (Veja-se também “Tribuna Expresso”).