“Apesar do conceito ser sempre mesmo, familiar e ligado ao ambiente, devemos valorizar o surf que é um dos factores de desenvolvimento da freguesia” – Sérgio Vicente Prata

O evento Cortegaça – Vila Surf irá decorrer entre os dias 10 e 15 de Agosto, contando com a cobertura jornalística da Voz de Esmoriz com várias actuações a decorrerem à beira-mar. No cartaz, abundam nomes de artistas e grupos musicais, nomeadamente Samba do B, Porto Caravan, Los Cavakitos, Noa, Arapuca Gongon, Kiwi Sunset, Bemquerê e Bairro Social. Ao nível dos dj’s, Ricardo Figueiredo, Von X, Menage e Se7en prometem animar o resto da noite na Praia de Cortegaça.

Muitos dos projectos musicais são alternativos, mas como já havia sido adiantado por Mix Costa, produtor e organizador de eventos musicais que colabora com a Junta de Freguesia de Cortegaça, a ideia passa por apostar em novos talentos que tenham qualidade assinável para apresentar os seus trabalhos.

Em declarações à rádio Voz de Esmoriz, Sérgio Vicente Prata, Presidente da Junta de Freguesia de Cortegaça, começou por referir que este evento mantém o conceito familiar (atraindo a afluência geral dos cidadãos) e reforça a questão ambiental, alertando para o problema sério da erosão costeira, contudo enalteceu o papel particular do surf que é uma modalidade desportiva com tradição na vila e que constitui um elo de desenvolvimento da freguesia. Recorda que trabalha-se o ano inteiro no surf e que isso ajuda a economia e o comércio locais.

Ainda assim, regressando ao tema da erosão costeira, recorda que Cortegaça foi a freguesia do país que mais território perdeu para o avanço do mar. Realça que a sociedade deve cuidar do ambiente.

No que concerne à adesão popular em torno do evento, Sérgio Vicente Prata diz que o mais importante não é saber se vêm ou não milhares de pessoas usufruírem da festividade, mas importa é que aqueles que venham se sintam felizes e se divirtam.

Quanto aos espectáculos previstos, refere que todas as bandas têm sido previamente estudadas (e no próximo ano, já estão a ser analisadas outras que possam vir a ser convidadas) e admite que algumas possam ser actualmente pouco conhecidas, mas mostraram nos seus trabalhos um ritmo e uma qualidade interessantes, além de que estas apostas visam valorizar a música portuguesa (embora assuma que possa haver um ou outro grupo que actue com melodias estrangeiras) e dar a conhecer novos projectos promissores que decerto ganharão maior difusão com a visibilidade concedida por este evento que já se encontra consolidado no concelho de Ovar.