Candidatura da Aliança Democrática por Aveiro esteve em Sever do Vouga para reclamar acesso capaz do concelho à A25 (comunicado)
19 de Fevereiro, 2024Sendo um território de baixa densidade, Sever do Vouga é, ao mesmo tempo, uma região muito industrializada – recordou este domingo o cabeça de lista da Aliança Democrática por Aveiro, no final de uma visita ao concelho, para recordar a importância da criação de um acesso eficaz à A25. A inexistência de médico de família para todos é outra lacuna que a coligação se propõe colmatar.
“É um território de baixa densidade, mas, simultaneamente, um território dinâmico. Esta ligação à A25 é fundamental, porque Sever do Vouga sofre o problema dos territórios de baixa densidade, pelo que a acessibilidade é fundamental” – vincou Emídio Sousa, sublinhando que o concelho, estando “aqui mesmo ao lado da A25, tem um potencial elevado de captação de investimento”.
Trata-se de uma reivindicação de há muito, tem sido objeto de sucessivas promessas, o que não espanta o candidato da AD, uma vez que, como sublinhou, o seu homólogo do PS, Pedro Nuno Santos, “sendo de Aveiro, esteve precisamente no ministério das infraestruturas”. Emídio Sousa recordou o que parece ser o lema da candidatura socialista, “agora é que vai ser”, para sustentar que “já ninguém acredita, uma vez que, dos últimos 28 anos, 21 foram governados pelo PS e com Pedro Nuno Santos a ministro da tutela”.
“Espero que com a chegada da AD ao governo estes assuntos se resolvam, porque o desenvolvimento económico é o antídoto para a perda de pessoas e para a perda de competitividade dos territórios” – declarou Emídio Sousa, recordando que Sever do Vouga, “sendo território que está a 30 ou 40 quilómetros do litoral, sofre dos problemas da interioridade, tendo aqui mesmo ao lado uma autoestrada que é o nosso principal corredor para a Europa”.
Outra necessidade sentida em Sever do Vouga e que a AD se propõe suprir é na área da saúde. Para o cabeça de lista por Aveiro, “hoje, não ter médico de família é estar fora do Sistema Nacional de Saúde, porque quem vai ao posto médico e não tiver médico de família, não é atendido ou fica à espera de uma vaga, que muitas vezes não existe”.
No final da visita ao concelho de Sever do Vouga, Emídio defendeu que Portugal “não pode ignorar toda esta mancha de território, porque uma acessibilidade capaz e a existência de médico de família para todos é básico e o estado só funciona se prover estas necessidades”.
Comunicado da direção de campanha da AD/ Aveiro