Emídio Sousa “junta” em Espinho três “grandes fracassos” socialistas: habitação, erosão costeira e Linha do Vouga (comunicado)
29 de Fevereiro, 2024A candidatura da Aliança Democrática por Aveiro passou esta segunda-feira por Espinho, concelho que, para o cabeça de lista, reúne três grandes lacunas do distrito, todas imputáveis ao seu homólogo do PS, enquanto ministro – a erosão costeira, a habitação e a requalificação da Linha do Vouga. Emídio Sousa destacou os quase nove anos de governação socialista sem uma obra nas áreas de intervenção de Pedro Nuno Santos digna de registo em todo o distrito.
O problema da habitação tem no concelho, na opinião de Emídio Sousa, uma expressão particularmente grande, o que é corroborado por Carolina Marques, também candidata a deputada, indicada por Espinho. Para Emídio Sousa, “sendo um território de excelência, uma cidade boa para se viver, coloca um problema ainda maior para os jovens, porque o mercado da habitação é mais caro do que noutros sítios”, pelo que, “um jovem de Espinho que queira manter-se na sua terra tem muitas dificuldades”.
Notando que Espinho “é uma terra atrativa para muitas pessoas vizinhas com dinheiro, o que faz com que os preços sejam ainda mais elevados”, Emídio Sousa lamentou “o drama social que é a emigração dos nossos jovens, também por falta de habitação acessível”, que disse ser “pior do que qualquer das bancarrotas que sofremos no pós-25 de abril, todas de responsabilidade socialista”. O cabeça de lista da AD explicou a sua posição com o facto de Portugal “estar a perder os jovens para o estrangeiro, tornando-se num país de velhos e sem a dinâmica da juventude”.
No final da visita desta segunda-feira, Carolina Marques corroborou a opinião de Emídio Sousa, lembrando que Espinho “é uma das cidades mais caras no que diz respeito ao arrendamento, o que preocupa as pessoas mais jovens”. Falando na primeira pessoa, em função da própria idade, sublinhou que “hoje em dia, saímos de casa dos nossos pais com 30 anos e, mesmo assim, só com muita sorte”, vincando que o município de Espinho, “mas também o distrito e o país, têm de preocupar-se com a habitação acessível para jovens”.
“Não é um Porta65 como está programado que vai resolver o problema. Cada vez há mais queixas em relação ao programa, porque todo o procedimento é muito moroso e muito burocrático, quando os jovens não têm tempo para isso, porque querem emancipar-se e querem formar a sua família” – referiu, a propósito, Carolina Marques.
Nesta passagem por Espinho, Emídio Sousa voltou a referir-se à erosão costeira e à necessidade do respetivo combate, até porque, como disse, “há toda uma economia associada à praia, ao mar, muito significativa, que ao longo dos anos se foi consolidando”. O cabeça de lista da AD defendeu “ações concretas, porque, como percebemos, o PS está há quase nove anos na governação e não fez nada nesta área”.
“É urgente, porque a natureza não se compadece com o tempo” ؘ– atirou Emídio Sousa, enfatizando que “o cabeça de lista do PS e candidato a primeiro ministro foi ministro das infraestruturas e não realizou qualquer obra no nosso distrito”, para além de, tendo tido a tutela, “tem na Linha do Vouga outro dos seus grandes fracassos”.
“A Linha do Vouga é fundamental, também, para Espinho, porque as pessoas de concelhos como Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira e Santa Maria da Feira poderiam chegar facilmente aqui, dinamizando a economia, os negócios” – declarou o cabeça de lista da AD.
A direção de campanha da AD/ Aveiro