Festival do Pão de Ló de Ovar animou Jardim Almeida Garrett

Entre os dias 24 e 28 de julho (isto é, entre quarta e domingo), o Jardim Almeida Garrett, em Ovar, acolheu o Festival do Pão de Ló de Ovar, evento que voltou a suscitar uma adesão na ordem de milhares de pessoas. A segunda edição, organizada pela Associação de Produtores de Pão de Ló de Ovar (APPO), proporcionou várias iniciativas ao longo daqueles dias.

Em termos de gastronomia, havia pães de ló para todos os gostos – secos ou húmidos – mas o sabor doce e recheado do pão de ló Ovar, tão apreciado de norte a sul do país, continuou a fazer as delícias dos visitantes. Aquela massa amarela compensada por uma textura líquida divinal é simplesmente irresistível. No passado sábado, provámos ali um saboroso pão de ló da Cruz, mas também ouvimos elogios do pão de ló da Casa das Festas e doutros mais que apostam na divulgação deste produto mágico. Existiam tasquinhas ao cargo de colectividades e de grupos de carnaval que serviam bebidas, sandes diversas e outras doçarias. E as mesas em frente estavam sempre bem preenchidas. É sinal de que as pessoas aderiram ao chamamento de homenagear o pão de ló de Ovar, além de satisfazerem o seu próprio paladar. Isto sem esquecer, claro está, a confraternização social de famílias e de grupos de amigos. Também houve espaços consagrados ao artesanato.

Ao nível das iniciativas lúdicas, tivemos noites de fados (Companhia Vareira e Carlos Baldaia animaram os serões), marchas (Marcha da Ribeira) e concertos (foram os casos de Milhanas ou da Banda Altamente) junto ao monumento dedicado aos antigos combatentes do Ultramar, insufláveis para os mais novos, exercícios de ginástica, actuações de grupos de Carnaval (recorde-se que esta segundo edição assumiu também como tema – a valorização da tradição carnavalesca vareira; aqui actuaram, por exemplo, os “Levados do Diabo” e as “Melindrosas”), etc.

Na página oficial da associação (APPO), a presidente Alda Rodrigues prestou agradecimentos a todas as entidades e colaboradores que contribuíram para a organização deste festival, frisando que foi “o culminar de meses de trabalho, de alguma dor de cabeça”, mas que “fizemos o melhor que sabíamos com os meios ao nosso alcance, e fizemos porque Ovar merece, e o prestigio do Pão de Ló de Ovar exige”.