Inglaterra assume-se como séria candidata

O grande jogo dos oitavos de final colocou frente a frente dois rivais históricos – Inglaterra e Alemanha. A partida decorreria em Wembley (Londres). Durante a maior parte do jogo, a partida não teve grandes momentos de inspiração. Ambas as equipas encaixaram-se, e evitaram arriscar demasiado nos seus intentos ofensivos. O jogo chegou a ser “morno” em muitos aspectos.

No entanto, a formação germânica chegou a ter algum ascendente mas não conseguiu concretizar as suas oportunidades com sucesso. Por seu turno, a Inglaterra com um estilo de jogo mais vertical, e através de ataques rápidos dos seus extremos e avançados, conseguiu também causar alguns desequilíbrios.

E a Inglaterra, para delírio dos seus adeptos, viria a ser mais eficaz nos últimos 20 minutos da partida. Aos 75 minutos, uma boa jogada culminaria com o desbloqueamento do nulo e que envolveu a contribuição preciosa de Jack Grealish (melhor em campo; o médio criativo do Aston Villa entrou no decurso da segunda parte e esteve em grande plano), Kane, Shawn (fez a assistência determinante) e finalmente, Sterling que em frente da baliza inaugurou o marcador a favor dos ingleses. Logo a seguir, Thomas Muller, assistido por Havertz, quase que empatava para os alemães, mas a bola sairia ao lado. Se a Alemanha não aproveitou para empatar, a Inglaterra não se fez rogada e aproveitou para sentenciar ao jogo ao fazer o 2-0. Aos 86 minutos, a magia voltou a vir dos pés de Jack Grealish que assistiria Kane – com o avançado do Tottenham a cabecear triunfantemente para a baliza, batendo Manuel Neuer. A Inglaterra venceria então a Alemanha por 2-0.

Com este resultado, a Inglaterra tem “teoricamente” um caminho mais acessível até à final (está na fase mais acessível) que também terá lugar no Wembley, onde jogaria novamente em casa. No entanto, Dinamarca, República Checa e Suécia/Ucrânia prometem ser ossos duros de roer. O treinador britânico Gareth Southgate acredita que pode fazer história. Quanto a Joachim Low está de saída na Maanschaft, apesar de já ter conquistado um Mundial (2014) e uma Taça das Confederações (2017).

Em jeito de curiosidade, todas as selecções do grupo da “morte” – Portugal, França e Alemanha – caíram nos oitavos-de-final. Bélgica, Suíça e Inglaterra não seriam propriamente favoritos, mas provaram que o futebol não é uma ciência exacta.

Créditos da Imagem: Página da UEFA EURO 2020 nas redes sociais