Orquestra dos Bandolins apresenta projecto musical inédito com o bandopipo a ser a grande novidade

A Orquestra dos Bandolins de Esmoriz promoveu, no passado sábado, a apresentação do seu novo projecto “Pipacústica”, onde se estreou oficialmente com pompa e circunstância um novo instrumento musical – o bandopipo, uma conjugação de um bandolim (representante sublime da arte musical) e um pipo (embaixador da arte da tanoaria e do vinho, armazenando inclusive a saborosa tentação deixada pelo deus romano Baco).

O evento decorreu na Tanoaria JOSAFER e contou com uma lotação cheia de espectadores que ficaram agradavelmente surpreendidos com o novo conceito que nos remetia igualmente para os sucessivos estágios do vinho. Sob a batuta do Maestro Luís Sá, a Orquestra dos Bandolins de Esmoriz interpretou inúmeros temas, como por exemplo, “Porfia”, “Torna a Surriento”, “Coro a bocca chiusa”, “Amadurecimento”, “Dá do ela ao pipo”, “Brinde à Amizade”, e depois, encerraram, de forma magistral, com “A Grande Marcha de Esmoriz”, esta última, composta através da arte do fundador Luís Aleixo e cantada mais tarde por José Reis.

Destacamos, durante esta performance, a sincronização perfeita entre todos os membros do elenco, garantindo a harmonia dos sons, e claro, à medida que as melodias transitavam, o processo vinícola ia evoluindo. E claro, houve até uma pequena paragem prevista numa melodia em específico, em que o maestro se abeirava do bandopipo e Eurico Silva, responsável por este instrumento, abria a torneira do mesmo, fazendo jorrar um delicioso vinho para um copo que depois mereceria a degustação e o brinde do maestro, momento que também entusiasmou a plateia.

A segunda parte do projecto será apresentada em Setembro, quando se iniciarem oficialmente as vindimas, mas a primeira parte do mesmo já mereceu rasgados (e merecidos) elogios do público.

Não perca mais detalhes na próxima edição do Jornal A Voz de Esmoriz (Julho)