Portugal entra em confinamento geral na próxima sexta-feira

13 de Janeiro, 2021 0 Por A Voz de Esmoriz

António Costa, Primeiro-Ministro de Portugal, começou por mencionar que estamos a viver o período mais dramático e perigoso ao nível da disseminação da pandemia da COVID-19, contudo deposita esperanças na vacinação que está em curso. António Costa alertou para que a sociedade não caia no relaxamento, e pediu novamente a todos para que voltem a unir esforços no sentido de proteger a saúde pública.

O dever de recolhimento domiciliário será novamente reintroduzido à semelhança do que se sucedera entre Março e Abril do ano anterior, embora existam excepções naturais para quem trabalhe nos serviços considerados fundamentais. António Costa pede assim a quase todos os cidadãos para que fiquem em casa por um período de quinze dias, sendo que este deverá ser renovado, pelo menos, uma vez.

António Costa vai manter abertos todos os estabelecimentos educativos, embora defenda uma maior supervisão nas escolas.

O regime de teletrabalho passa a ser obrigatório sem haver necessidade de autorização da entidade patronal, sob pena de serem aplicadas coimas (sendo que o valor destas será duplicado, visto que esta contra-ordenação passará a ser considerada como “muito grave”).

Restauração e o pequeno comércio vão encerrar, embora possam existir serviços de takeaway.

Apesar de reconhecer o impacto económico nefasto na economia e nas contas públicas, o Primeiro-Ministro alega que a defesa das vidas humanas é mais importante e que tem denotado alguma “anestesia social” perante os recentes números de infecções diárias, quando é necessário vencer, mais do que nunca, a pandemia.

Imagem de Destaque: Manuel de Almeida – Lusa