Vacina da Moderna bem colocada para travar o vírus do COVID-19

A vacina da bio-tecnológica norte-americana Moderna contra o COVID-19 terá alcançado um grau de eficácia de 94,5%, uma estatística que supera a eficácia da vacina germânica Pfizer-BioNTech (estimada em 90%). Por seu turno, a vacina russa, Sputnik V, revela ter uma eficácia de 92%, segundo resultados provisórios avançados pelas autoridades de saúde russas, embora se estejam ainda a fazer mais testes.
Os ensaios clínicos da vacina da Moderna contaram com uma participação de 30 mil norte-americanos e os resultados superaram assim as expectativas iniciais. A aprovação da vacina deverá demorar semanas, e é possível que, ainda neste ano de 2020, sejam distribuídas as primeiras 20 milhões de doses pelos Estados Unidos da América, chegando no próximo ano a outros países. Aliás, em 2021, a entidade bio-tecnológica espera desenvolver mais 500 milhões de doses para serem disponibilizadas a nível mundial.
As vacinas demorarão meses até chegarem, em proporções consideráveis, a vários países. No entanto, é possível que no Inverno de 2021 a normalidade tenha sido já reposta em quase todo o planeta.

Imagem de Destaque: Dado Ruvić/Reuters (também utilizada pelo Jornal Económico)